“Todo mundo precisa cuidar dessa questão da pandemia, usar a máscara, adotar os procedimentos de higiene que todos já conhecem, mas precisamos trabalhar. A saúde, graças a Deus, já estamos com a taxa de ocupação das UTI’s em 70%, vamos inaugurar novos leitos. Ou seja, o Governo, junto com os bons prefeitos que existem no Estado, está trabalhando para cuidar da pandemia. E esse setor também merece respeito, tem muita gente parada, então vamos permitir que, respeitando a taxa de ocupação de 50% e os protocolos de distanciamento - vamos criar algumas regras - em todo o Estado seja possível essa retomada. Vamos voltar a gerar emprego e garantir trabalho no Estado”, disse Mauro Mendes.
Os eventos no Estado estão suspensos desde março, quando foi confirmado o primeiro caso de Covid-19 em Cuiabá. O decreto do Governo do Estado, então em vigência, determinava que eventos públicos superiores a 200 pessoas não fossem realizados.
O decreto recomendava também a suspensão de eventos particulares, mas por ter não ter caráter proibitivo, salientava a necessidade de que essas comemorações seguissem rigorosamente os protocolos disponíveis pelo Ministério da Saúde para essas situações.
À época, o próprio Mauro Mendes reforçou em coletiva de imprensa a necessidade de suspender eventos, feiras, cinemas, clubes, bares, restaurantes, boates e congêneres por entender que essas atividades poderiam provocar aglomeração e a consequente proliferação do vírus.
Agora, segundo o governador, o Estado já se preparou para enfrentar a pandemia, reforçando o sistema de saúde, o que permite em sua avaliação a flexibilização dessas medidas.
Como é sabido, algumas cidades já liberaram o funcionamento de bares, feiras e restaurantes, por exemplo, mas ainda restringe atividades como cinemas, boates, shows e outros. Em Cuiabá, a crise no setor levou ao fechamento, por exemplo, da tradicional casa sertaneja Valley Pub.
Os detalhes sobre a retomada orquestrada pelo Governo do Estado ainda não são de conhecimento público, mas vale lembrar que a capacidade para permitir a reabertura destes espaços segue sob a competência dos prefeitos, conforme determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Fonte: Érika Oliveira - Redação Olhar Direto
