Dilmar Dal'Bosco defende alinhamento com Executivo

Dilmar Dal'Bosco defende alinhamento
entre poderes
Democrata é cotado para compor chapa na Assembleia Legislativa

Mesmo com o possível ‘racha’ entre os parlamentares da Assembleia Legislativa (AL), o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (DEM) disse que é importante ter um alinhamento entre os poderes, mas que o objetivo atual é unir os representantes da Casa. O democrata é um do cotados da base para disputar a Mesa Diretora.

Segundo ele, a base aliada do governador eleito, Pedro Taques (PDT), ainda discute sobre os possíveis nomes que irão disputar a Mesa. Além de Dal’Bosco, os deputados Zeca Viana (PDT) e Guilherme Maluf (PSDB) são os favoritos para a largada. O parlamentar defendeu o alinhamento, no entanto, baseado na união.

“Eu acho que tem que ter um alinhamento, acho que tem que ter uma união. Eu não trato como ‘grupo A’ ou ‘grupo B’, eu trato como um parlamento. Eu defendo que a Assembleia Legislativa seja independente do governo, que lá se entenda para se ter a condição de fazer a governabilidade do governador Pedro Taques”.

Dilmar ressalta que a base e a oposição tentam manter o diálogo constante, para que não haja qualquer tipo de conflito que interfira nas decisões da Casa. Segundo ele nas eleições passadas ocorreu a mesma situação e, ao fim, os parlamentares entraram em um consenso.

“É normal termos uma conversa. Principalmente os deputados que estão no mandato, como o deputado Guilherme Maluf, Zeca Viana e eu, na mesma situação, nós estamos abertos a todos os outros colegas. Então conversamos, temos que conversar. Tem que haver este entendimento para buscar o nome que seja bom para todos, que contemple a situação que se assim trata. [...] As eleições passadas também houve essa questão de você achar harmonia entre os deputados, para que possa fazer uma mesa que ajude o governo”.

Sobre o ‘racha’ do grupo dos 13 (que compõem a opisição) e dos 11 (da base), Dal’Bosco frisou que foca no parlamento como um todo. Além disso, ele defendeu a extinção do ‘super-poder’ e que as decisões sejam democráticas entre os parlamentares.

“Eu não trato com G-11 ou G-13, eu trato com todos os 24 deputados. Então temos que discutir com todos os deputados e todos os partidos. Acho que essa união é que vai fazer a Assembleia para ficar tudo tranquilo, para que todo mundo tenha seu espaço normal, o que tem que acabar é o ‘super-poder’ do primeiro-secretário e do presidente da Casa”, finalizou.

Fonte: Gazeta Digital