O senador Pedro Taques (PDT), eleito governador de Mato Grosso no pleito deste ano, parece ter declinado da ideia de fundir as secretarias de Segurança Pública e Justiça e Cidadania. A medida se dá devido à política nacional do Sistema Penitenciário.
O Governo Federal recomenda a todos os entes federativos que a política de segurança pública seja implementada separadamente à de recuperação de criminosos.
O fato impossibilitaria a fusão das Pastas, como pretendia o pedetista. Isto porque envolve diretamente a destinação de recursos federais.
Este quadro, por sua vez, reforçaria a indicação dos promotores de justiça Mauro Zaque para a secretaria de Segurança Pública, e Fabio Galindo Silvestre, primo do ex-prefeito de Cuiabá Chico Galindo (PTB), para a secretaria de Justiça e Cidadania.
Inicialmente, o fato foi descartado por Taques, uma vez que o Conselho dos Ministérios Públicos proibia tal prática.
No entanto, a possibilidade ganhou força devido a uma alteração na resolução.
A medida revogou a proibição de afastamento para exercício de cargos públicos por promotores e procuradores.
Por outro lado, Taques ainda pretende fundir a Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Emprego (Setas) com a de Esporte e Lazer (Seel). Juntas, elas vão dar origem à Secretaria de Esporte, Trabalho Lazer e Assistência Social (Seltas).
A equipe também optou pela criação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, a partir da junção das pastas de Indústria e Comércio e de Agricultura.
As obras de infraestrutura devem ficar a cargo da Secretaria de Transporte e Obras Públicas (Setop). Hoje, as obras de pavimentação são tocadas pela secretaria de Transporte e Pavimentação Urbana (SETPU).
KAMILA ARRUDA
Da Reportagem Diário de Cuiabá
