Servidores se conhecem na Prefeitura, namoraram e quebram tabu do envolvimento entre colegas de trabalho

A história é do casal formado por dois agentes de trânsito da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana

Há quem acredite que namorar o colega de trabalho pode ser uma grande cilada, até com prejuízos no desempenho das funções. Durante muito tempo, os casais que se formavam no ambiente trabalho se sentiam obrigados a esconder o relacionamento.

Entretanto, existem casos que quebram a barreira desse tabu estabelecido pelas grandes organizações e estigmatizado pelo mercado de trabalho em geral.

Os agentes de trânsito da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, Fabíola de Araújo e Leandro Arruda, são exemplos a serem mostrados, nesse dia 12 de junho, data em que é comemorado o Dia dos Namorados no Brasil.

A história começa quando Fabíola é aprovada no concurso realizado pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SEMOB), em 2014. Foi quando aconteceu o primeiro contato com Leandro, quem seria seu futuro marido.

Ela relembra que no início os colegas de serviço começaram a falar de Leandro enaltecendo-o que era uma pessoa bacana. A missão ‘cupido’ entre os colegas era tamanha que já tinha até o discurso de que eles combinavam juntos.

Entretanto, a postura da servidora era negacionista, principalmente porque o momento não era dos melhores dado ao recente fim de relacionamento que passara.

“No começo, eu até achava engraçado já que não queria me envolver com ninguém. Porém, trabalhamos juntos na Copa do Mundo e eu peguei o contato dele, em uma rede social. Foi então que começamos a conversar e percebi o quanto tínhamos coisas em comum e o inevitável aconteceu. Começamos a namorar”, recordou.

O outro lado da história acredita que, se não fosse o ambiente de trabalho, o encontro jamais aconteceria em virtude do estilo de vida diferente. Segundo Leandro, “ela era mais baladeira e eu mais caseiro”.

Quis o destino que fosse no ambiente da Prefeitura de Cuiabá a união do casal que está junto há sete anos e união afetiva estável, com filho e casamento programado. O menino Samuel tem cinco meses de vida.

“Nosso Dia dos Namorados será diferente já que teremos o nosso filho conosco. Quero fazer algo pra ela. Comprar algo especial. Ela é uma mulher incrível e merece ser homenageada”, declarou.

Fonte: JULIA MILHOMEM E RUAN CUNHA - Assessoria de Imprensa