NOTA: A indústria frigorífica ganha fôlego

*Paulo Bellincanta*

Em meio às incertezas e ao risco do aumento no desemprego, o Governo de Mato Grosso sinaliza positivamente ao setor produtivo.

A indústria frigorífica vem dando sinais de desaquecimento com o enxugamento de parte das empresas, e elas têm reclamado nos últimos meses da necessidade de um auxílio por parte do governo.

Pequenas e médias empresas que não exportam estão trabalhando com prejuízo em suas operações estando às vésperas de pararem gerando grandes prejuízos econômicos e sociais.

Em reuniões com a equipe técnica da Secretaria de Fazenda (Sefaz) o Sindicato das Indústrias de Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo MT), teve oportunidade de mostrar seus números e os riscos das eminentes paralisações.

O Governo através de seus secretários César Miranda (Desenvolvimento) e Rogério Galo (Sefaz), entenderam o pleito da indústria e viabilizaram condições e a legalidade para que a demanda fosse atendida.

Em reunião do Conselho Deliberativo dos Programas de Desenvolvimento do Estado de Mato Grosso (CONDEPRODEMAT) ficou aprovado um alívio da carga tributária por 6 meses para a indústria frigorífica.

O Sindifrigo acredita que a partir de meados do ano 2022 já se inicie um período, no qual as ofertas deverão aumentar gradualmente para se estabilizarem em meados de 2023.

O Governo proporciona melhores condições para que a indústria mantenha os postos de trabalho e consigam passar por este momento de ofertas reduzidas. Os desafios não sessam por aqui, mas sem dúvida é uma demonstração de que temos um governador preocupado com a indústria do estado.

A diminuição de oferta tendo como consequência o alto índice de capacidade ociosa bem como o desequilíbrio entre empresas exportadoras são problemas que permanecem, e ainda demandarão de algum tempo para serem equacionados.

Por: Paulo Bellincanta - Presidente do Sindicato das Indústrias de Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo MT)