Projeto da BR-242 chega ao IBAMA na próxima semana

A agilidade nas licenças ambientais garantirá rápido início das obras, que ligam Santiago do Norte a Gaúcha do Norte, beneficiando 11 municípios produtores

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) garantiu, nesta quinta-feira (7), que encaminhará o projeto das obras da BR-242 ao IBAMA até o dia 15 de outubro para obtenção da licença ambiental – primeiro passo para a ordem de serviço. A confirmação foi dada pelo diretor de Planejamento do órgão, Luiz Guilherme, aos senadores Wellington Fagundes (PL-MT) e Jayme Campos (DEM-MT), durante reunião que contou com a presença de representantes da Comissão Pró BR-242.

O primeiro trecho do projeto compreende a duplicação e asfaltamento de 87 km da rodovia, com execução prevista para o ano que vem, segundo Odir Nicolodi, o popular Caçula – presidente da Comissão. Ele conta que são, ao todo, seis municípios beneficiados diretamente pelas obras: Sorriso, Nova Ubiratã, Santiago do Norte, Paranatinga, Gaúcha do Norte e Querência. No entanto, indiretamente, a rodovia ajudará a escoar a produção e o tráfego em Água Boa, Canarana, Feliz Natal, Vera, Cláudia, Primavera do Leste e Rondonópolis. “Me sinto muito bem estando com esses dois senadores. É claro que a BR 242 vai acontecer”, comemorou o empresário.

O diretor Luiz Guilherme conta que os estudos ambientais foram protocolados de acordo com o previsto, no final de setembro, no DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). “A empresa de consultoria nos apresentou e, agora, estamos verificando se todo o termo de referência foi atendido, e na sequência a gente pretende protocolar isso no IBAMA, de fato, ainda em outubro”, adiantou.

Sabe-se que as licenças ambientais demandam, em alguns casos, muito tempo e, por isso, o senador Wellington Fagundes afirmou que o andamento do Lote A – de Santiago do Norte a Gaúcha do Norte – deve ser feito com celeridade, já que o projeto parece estar de acordo com as normas vigentes e não há, por outro lado, questão de componentes indígenas a ser verificada. “Isso facilita o trabalho e vamos lutar no Orçamento para que tenhamos recursos para obras no ano que vem, já que ela já se encontra licitada”, completou o parlamentar.

Jayme Campos aventou a possibilidade de alocação de recursos de emendas de ambos os senadores. “Ou, depois, ajudaremos no próprio orçamento da União – tratando disso com o presidente da comissão de Orçamento e o relator – para que tenhamos recursos suficientes para atender a demanda financeira para essa obra, que é tão importante para o desenvolvimento econômico e social de Mato Grosso.

Da Assessoria