Mato Grosso acumulou 63,7 mil novas vagas de trabalho em 2021

O Ministério do Trabalho e Previdência divulgou os números do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) com resultado do ano de 2021 e, entre demissões e admissões, o país acumulou um saldo de 2.730.597 vagas de emprego formal, com Mato Grosso contribuindo com cerca de 63,8 novos postos de trabalho no período. Com isso, o estado ocupa o 12º lugar entre as unidades da federação e segundo na região Centro-Oeste.

De acordo com o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, esse resultado é fruto da recuperação da economia. “Apesar de vivermos momentos de incerteza no ano passado, conseguimos manter nossas atividades de portas abertas e, cada vez mais, contribuindo com a recuperação da economia, especialmente na geração de novos empregos”, afirmou.

No país, o estado de São Paulo figura em primeiro, com 814.035 empregos com carteira assinada, seguido de Minas Gerias e Rio de Janeiro, com 305.182 e 178.098, respectivamente.

Os setores de serviços e do comércio lideraram em contratações em 2021, tanto no país quanto em Mato Grosso. Os dois juntos somaram mais de 1.869.780 postos de trabalho, o que corresponde a 68,4% do total em 2021. No estado, os setores contribuíram com 68,2% do total de vagas geradas também no período.

Mesmo com o avanço da contratação observado no ano passado, Wenceslau Júnior mostrou preocupação com a queda no salário médio dos novos assalariados, que vem acumulando queda desde maio de 2021. “A inflação do ano passado, que ultrapassou os 10%, ajuda a explicar a queda da renda e, consequentemente, do poder de compra da população mato-grossense e brasileira”, afirmou o presidente da Federação.

O salário médio fechou o mês de dezembro em R$ 1.793,34, uma queda de 10% se comparado ao valor registrado em abril do mesmo ano, quando era de R$ 1.994,49.

Ainda segundo Wenceslau Júnior, “a boa expectativa de vendas para 2022, especialmente pelas características da economia local, alavancada pela contínua expansão do agronegócio, poderá reverter o quadro atual, que também espera uma diminuição nos índices inflacionários”, concluiu.

Fonte: Gustavo Ourique - Assessoria de Imprensa Fecomércio-MT