Campanha da Conciliação impacta na pacificação de conflitos em Mato Grosso

Pandemia, conflitos entre países, violência nas cidades e no campo e uma rotina cada vez mais estressante são alguns dos fatores que mais preocupam a sociedade atual e falar sobre pacificação nunca foi tão frequente. Se a maioria dessas questões é complexa e não pode ter uma solução em curto prazo, outras podem ser resolvidas e trazerem paz para a vida de quem está envolvido. É para isso que existe a conciliação no Poder Judiciário de Mato Grosso, que oferece uma forma eficaz e ativa para a resolução de conflitos, além de promover as práticas dos métodos autocompositivos para resolver diversas questões.

A Campanha Estadual da Conciliação vem ocorrendo desde janeiro e, por meio dela, muitas pessoas vêm tomando conhecimento de que as situações conflitantes que estão vivenciando podem ter um desfecho mais tranquilo. É o que ocorre em casos de divórcio, por exemplo, em que as partes podem procurar um Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) e ali passarem pela conciliação, evitando longas disputas judiciais. Os conflitos são resolvidos de forma rápida, sem burocracia e online, sem precisar sair de casa.

Basta acessar o portal do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e Cidadania (Nupemec) para se informar sobre como solicitar uma audiência de conciliação.

Clique no link abaixo para acessar o espaço virtual do Núcleo e conhecer mais sobre a Campanha:


A juíza Cristiane Padim da Silva é coordenadora do Nupemec do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), unidade responsável pela campanha.

“Os esforços do Judiciário em promover a conciliação permitem o protagonismo direto e eficiente da sociedade no cenário da solução adequada dos conflitos, no ponto em que se destaca a consciência da possibilidade do acesso à justiça se dar por meio da autocomposição (decisão pelas próprias partes), sem a necessidade de submissão a uma decisão coercitiva do juiz (heterocomposição), nos casos em que a matéria controversa seja negociável, como são os casos de guarda e pensão dos filhos, partilha de bens, relação consumeirista, empresarial”, explica.

O resultado para a sociedade vem de maneira direta quando as partes encontram a pacificação, mas também é um ganho para ela a redução do ingresso de novas ações (desjudicialização), pois torna a Justiça mais ágil.

Fonte: Andhressa Barboza - Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT