Dores, limitações nos movimentos e formigamento são alguns dos principais sintomas de artrose, doença degenerativa causada pelo desgaste provocado pelo atrito entre cartilagem e ossos das articulações que compõem o corpo humano. A doença é mais incidente em pessoas acima dos 60 anos, embora possa ocorrer em pessoas de todas as idades, conforme alerta o ortopedista e traumatologista Matheus Macedo.
Macedo atua no Complexo Hospitalar de Cuiabá e lembra que recentemente, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Siva, foi acometido pela enfermidade, mais precisamente na região do quadril, e precisará passar por uma intervenção cirúrgica, o que acabou chamando atenção para doença, que acomete cerca de 30 milhões de pessoas no Brasil.
Esses dados são do Ministério da Saúde e revelam o aumento extensivo do número de casos, atrelado justamente ao envelhecimento da população brasileira. “A doença não é rara, não significa uma parcela de exceções e reflete ao estilo de vida da maioria das pessoas que acabam desenvolvendo uma série de comorbidades que resultam no desenvolvimento da artrose”, pondera Matheus Macedo.
Entre elas, o alcoolismo, tabagismo, diabetes e a existência de doenças autoimunes. “Trabalhadores braçais, que acabam tendo traumas em algumas regiões do corpo também podem desencadear a doença. Observar essas comorbidades quando um paciente chega reclamando no consultório são essenciais para o diagnóstico, que requer muitos cuidados especiais para evitar complicações”, diz Macedo.
Quanto ao reparo, ocorre normalmente por meio da aplicação de cirurgia, que tem uma duração média de duas horas. O Complexo Hospitalar de Cuiabá (CHC) realiza há anos esse tipo de procedimento e possui um corpo clínico com expertise na hora de tratar o problema. “Uma cirurgia bem realizada permite que o paciente volte a caminhar logo no primeiro dia pós-cirúrgico”, detalha Macedo.
Predominante
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a artrose é mais predominante em pessoas acima dos 50 anos, o que representa um índice de 60% da população total. Já no país, conforme o Ministério da Saúde, 30 milhões de habitantes travam a luta contra a doença.
Os sintomas mais comuns são dor, inchaço, calor e vermelhidão; as articulações mais comumente atingidas são as das mãos, pés, punhos, cotovelos, joelhos e tornozelos. As articulações inflamadas provocam rigidez matinal, fadiga e com a progressão da doença, há destruição da cartilagem articular.
Fonte: Dialum Assessoria de Imprensa