“Muitas pessoas podem sofrer fadiga, ou aumento da sudorese (suor), que é um indicativo de que o corpo está controlando a temperatura, contudo, em excesso isso é um problema, porque leva à desidratação. Por isso, atenção redobrada às crianças e aos idosos, nos quais esse mecanismo não funciona como em adultos”.
A médica também alerta para a exposição ao sol, tanto para quem trabalha nessas condições ou quem escolhe se refrescar em piscinas ou beira de rio. Um problema comum tem sido a insolação, que ocorre quando a temperatura do corpo ultrapassa 40Cº, inclusive podendo estar associada a queimaduras graves na pele por conta da exposição inadequada ao sol.
“É fundamental usar protetor solar, se abrigar do sol intenso, principalmente, entre às 10h e 15h, e além de se hidratar com frequência também usar hidratantes para a pele após a exposição, como forma de proteção”, orienta.
Para o dia a dia, o uso de umidificadores nos ambientes fechados é importante, principalmente junto com aparelhos de ar condicionado, já que estes retiram a umidade.
Quanto à prática de exercícios físicos, a médica destaca que são imprescindíveis para a manutenção da saúde, mas que devem ser feitos com cautela quando ao ar livre. “No começo da manhã, quando a temperatura ainda está amena, muitas pessoas se descuidam do uso de protetor solar ou deixam de se hidratar corretamente. Já ao final do dia, o excesso de calor pode provocar, entre outras coisas, fadiga e mal estar, então requer cautela”.
Em caso de mal-estar provocado pelo excesso de calor, a médica recomenda reequilibrar a temperatura corporal, seja se hidratando ou tomando um banho frio, mas caso persista a situação, recomenda a busca pelos serviços de pronto-atendimento hospitalar para que sejam verificadas as condições de saúde e se evitem problemas maiores.
Fonte: ZF Press
