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| Pedro Taques (PDT) preferiu apoiar Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da disputa presidencial |
No Senado, Pedro Taques sempre adotou uma postura independente do governo federal, contrariando a direção nacional do PDT
O governador eleito Pedro Taques (PDT) espera que a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) olhe com mais atenção para Mato Grosso e diz contar com apoio do governo federal para destinação de recursos e aplicação de programas.
Apesar de pertencer a um partido da base aliada da petista, Taques se aliou à oposição e teceu duras críticas à gestão petista.
Em Mato Grosso, ele esteve ao lado de Aécio Neves (PSDB) desde a pré-campanha, acompanhando o tucano em visitas e até teve a participação dele no programa eleitoral e durante a campanha.
Ao final do primeiro turno, chegou a contar com Marina Silva (PSB) também, mas nunca declarou apoio à socialista.
Apesar da ameaça de sofrer punição por ter contrariado a orientação partidária, Taques garante que a legenda respeita sua decisão e prova disso é a composição que foi feita em Mato Grosso para eleição ao governo.
Ele lembra ainda que no Senado sempre adotou uma postura independente, fato que nunca alterou sua relação com o partido.
Em nota, o pedetista diz que o resultado da “eleição presidencial mostra que o Brasil está dividido”.
Além disso, destaca que o sentimento de mudança ainda é forte e a vitória de Aécio Neves em Mato Grosso reforça esta vontade da população do Estado “que também mostrou isso no primeiro turno com a vitória do nosso grupo na disputa ao governo”.
Taques diz que, superada a disputa nas urnas, trabalhará para levar ao cidadão equipamentos públicos de qualidade e conta com apoio da União para que isso ocorra.
“Contamos com o apoio do governo federal na destinação de recursos e aplicação de programas que irão mudar a vida da população. Agora, precisamos olhar para o futuro. Cheio de esperança, espero que possamos verdadeiramente colocar em prática a palavra mais usada durante esta eleição: mudança”, afirmou.
Taques teve no primeiro turno como principal adversário o candidato do PT, Lúdio Cabral, mas apesar do clima acirrado e muitas trocas de acusações o senador não acredita numa represália do governo federal para com Mato Grosso.
Várias obras e ações com recursos federais já estão em andamento no Estado, como a duplicação da BR-163/364 e estudos sobre as ferrovias, além das obras da Copa do Mundo, como o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), realizado com financiamento via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Caixa Econômica.
Com relação às obras de mobilidade na Baixada, estas deverão ser concluídas pelo governo estadual.
Fonte: ALLINE MARQUES
Da Reportagem Diário de Cuiabá
