Ele estava internado havia duas sema- nas e, durante esse período, passou por uma cirurgia no intestino. |
Cuiabá perde o maior poeta já nascido por aqui em todos os tempos; e o Pantanal, seu melhor tradutor
Morreu ontem (13), por volta das 8h10, o poeta cuiabano Manoel de Barros. Ele tinha 97 anos e estava internado em um hospital de Campo Grande, no vizinho Mato Grosso do Sul.
O poeta estava há mais de uma semana na UTI do hospital Proncor e havia passado por uma cirurgia de desobstrução do intestino, como havíamos divulgado na coluna Holofote de quarta-feira (12).
Segundo boletim divulgado na segunda (11), no entanto, o poeta estava “consciente, orientado, mantendo sinais vitais estáveis”.
O velório deve acontecer no cemitério Parque das Primaveras, em Campo Grande, mas ainda não há data definida e tampouco informações sobre o enterro.
MINIBIOGRAFIA
Nascido em 1916 em Cuiabá, Manoel de Barros escreveu 18 livros de poesia, além de livros infantis e relatos autobiográficos. Recebeu diversos prêmios literários, entre os quais dois Jabutis — em 1989, com “O Guardador de Águas”, e em 2002, com “O Fazedor do Amanhecer”.
Nascido em 1916 em Cuiabá, Mato Grosso, antes da divisão que gerou o Mato Grosso do Sul, Manoel de Barros escreveu 18 livros de poesia, além de livros infantis e relatos autobiográficos. Recebeu diversos prêmios literários, entre os quais dois Jabutis — em 1989, com “O Guardador de Águas”, e em 2002, com “O Fazedor do Amanhecer”.
Manoel de Barros é dos maiores poetas do país, a despeito de sua obra só começar a ser conhecida maciçamente em fins dos anos 1990. Cresceu e morou boa parte da vida no Pantanal. Hoje, mora em Campo Grande com a mulher, Stella, e a filha, Martha. Seus dois filhos homens, João Wenceslau e Pedro, morreram em 2007 e 2013, respectivamente.
Da Editoria com Folhapress