Reguffe corta despesas e abre mão de privilégios outra vez

O senador José Antonio Reguffe (PDT-DF) estreou no Senado Federal cortando várias despesas de gabinete e abrindo mão de uma série de privilégios. De uma só vez, protocolou nove ofícios na diretoria-geral do Senado no primeiro dia do mandato, reduzindo os gastos totais do gabinete para menos da metade do que um senador tem direito. Abriu mão dos salários extras que os senadores ainda recebem, reduziu a verba de gabinete e o número de assessores de 55 para apenas 12, abriu mão de 100% da verba indenizatória e da cota de atividade parlamentar, gerando sozinho uma economia direta aos cofres públicos de mais de R$ 16,7 milhões. Sem contar ainda neste cálculo as economias indiretas, como 1/3 de férias dos assessores não contratados, encargos sociais, gasolina do carro oficial que o senador também recusou e despesas de saúde que o senador também abriu mão.

Reguffe é o primeiro senador da história a abrir mão do plano de saúde dos senadores, que é inclusive vitalício, e que paga todas despesas médicas e odontológicas dos senadores e familiares até a morte do senador titular. Além disso, fez a opção formal de continuar contribuindo para o INSS e não ter direito à aposentadoria especial de parlamentar. Todas as medidas tomadas por ele, de acordo com os ofícios, foram tomadas em caráter irrevogável, portanto nem que ele queira poderá voltar atrás. Se todos os outros 80 senadores também tomassem a mesma medida, a economia aos cofres públicos seria de mais de R$ 1,3 bilhão.

Fonte: Redação Jornal da Comunidade