Segundo o governador, Mato Grosso tem potencial para ajudar o país a superar a crise econômica que vem afetando Estados e municípios
Apontado pelos adversários como um político determinado e obstinado em sua missão, o governador Pedro Taques (PDT), que tem demonstrado preocupação com a situação econômica e financeira por que passa Mato Grosso, assegurou durante a inauguração do Terminal de Distribuição de Combustível da Raízen em Rondonópolis, mais precisamente no Terminal Ferroviário da América Latina Logítica (ALL), que a crise econômica instalada no Brasil tem que ser combatida com trabalho e determinação.
“Não vou ficar chorando e reclamando da crise. Estou convicto e sei que Mato Grosso tem potencial econômico de sobra para ajudar o Brasil que está precisando retomar seu próprio desenvolvimento e novamente estar nos trilhos da evolução na qualidade dos investimentos e das políticas públicas de interesse do cidadão”, disse Pedro Taques, bastante aplaudido pelos presentes e pela direção da Raízen.
"Não vamos ficar chorando a crise. Vamos vender lenço para quem chora. Estamos segurando a balança comercial e não temos 2% da população do país. Em 2013, a exportação do agronegócio foi de 100 bilhões de dólares. São Paulo contribuiu com 22 bilhões e Mato Grosso com 15 bilhões. No ano passado foram exportados 96 bilhões de dólares e Mato Grosso contribuiu com 14,8 bilhões e São Paulo com 18 bilhões. No ano passado tivemos um superavit de 13 bilhões e o Brasil teve queda de 4 bilhões”, argumentou o chefe do Executivo Estadual. Baseando-se em dados econômicos, o governador assegurou que mantém em alta seu otimismo em relação a Mato Grosso, porque acredita no setor produtivo e nos homens e mulheres que constroem o Estado do sonho de todos. “Somos responsáveis (Mato Grosso e sua gente) por 70% do milho de pipoca; 57% do algodão, 32% do complexo da soja que rendeu mais de U$S 30 bilhões para a economia do país e 29 milhões de cabeças de gado”, acrescentou Pedro Taques.
O governador sinalizou ainda que será parceiro daqueles que desejam investir no Estado e que como ele acredita no futuro e na consolidação da economia local e nacional. “Os que acreditam em Mato Grosso e em nossa missão de mudar as coisas no governo do Estado, podem apostar que seremos vitoriosos no final do nosso mandato. Mato Grosso precisa de muitos investimentos como esse da Raízen, ajudamos muito o Brasil, mas está na hora do Brasil contribuir mais com o nosso Estado. Precisamos de um ambiente de negociação mais propício para novos investimentos”.
A Raízen, joint venture da Shell e a Cosan, investiu R$ 60 milhões na base de distribuição de combustíveis, que levou 22 meses para ficar pronta. Além de gerar aproximadamente 200 empregos diretos e indiretos, a companhia pretende movimentar um bilhão de litros de combustíveis. A base da empresa em Rondonópolis vai elevar a eficiência logística no suprimento de combustíveis para a região Norte do país, com o transporte de diesel e gasolina procedentes da refinaria de Paulínia (SP) e o retorno com biodiesel e etanol pela malha ferroviária. A companhia está instalada no Complexo Intermodal de Rondonópolis. Com a capacidade de armazenamento de 24 milhões de litros em sete tanques, a base tem como diferencial a tecnologia. (Com Assessoria)
MARCOS LEMOS
Da Reportagem Diário de Cuiabá
