LEILÃO INVERSO - Taques envia projeto à AL na segunda

O projeto de lei pretende beneficiar o Estado que passará a contar com um leque de preços, vantagens e condições que mais se adequem à sua necessidade.

Com necessidades intermináveis para manter a máquina administrativa funcionando, o governo do Estado, sob a égide de Pedro Taques (PDT) inova ao propor ao crivo dos deputados estaduais, através de Projeto de Lei que será encaminhado nesta segunda-feira, 06, uma nova modalidade para aquisição de produtos e serviços que realmente leve em consideração, dois princípios éticos, a qualidade do que se está comprando e o preço justo, não aquele corrigido sob a desculpa de que o Poder Público demora a quitar seus compromissos. 

Assim será com a modalidade Leilão Reverso ou Pregão Eletrônico, mas com uma diferença em relação ao leilão comum que todos conhecem onde são ofertados a lance produtos a serem vendidos. 

Do inglês (Reverse Auction), o Leilão Reverso opera da seguinte forma: o comprador, no caso o governo do Estado, que adquirir, por exemplo, medicamentos, que sempre estão em constante fiscalização por causa de valores e desperdícios, além de denúncias, e não deseja fazer cotação de preços, nem tão pouco contar com a sorte para conseguir um lance com valores menores, então ele faz o Leilão Reverso onde apresenta para os interessados, o que deseja adquirir, o quanto admite pagar e exige qualidade nos produtos ou serviços pelo menor preço. 

O consumidor, no caso o Estado é beneficiado, pois pode contar com um leque de preços, vantagens e condições que mais se adequem à sua necessidade. E o fornecedor também, uma vez que tem contato direto com o público-alvo, pode medir o aquecimento do mercado através dos lances dados pela concorrência e ainda melhorar propostas e ofertas para que o seu negócio sobressaia perante os demais. 

“Essa é uma de muitas medidas que vamos aplicar ao longo de nossa administração, pois fomos eleitos pregando a transparência, a lisura e o respeito no trato com a coisa pública”, disse o governador Pedro Taques (PDT), lembrando que baixou decreto, como lhe assegura as Constituições, federal e estadual, regulamentando o pagamento de R$ 700 milhões devidos pelo Estado de Mato Grosso referente a Restos a Pagar dos anos de 2013 e 2014, que são aquelas dívidas reconhecidas pelo Executivo e que irresponsavelmente não foram quitadas pela gestão anterior. 

Para o chefe do Poder Executivo, o Estado adquire serviços e produtos e aqueles que agiram de boa-fé ao fornecer dentro da lei e da ordem não podem ser penalizados com o não recebimento de seus direitos. “Nosso momento é de reorganização do quadro gerencial encontrado, mas também temos pela frente a responsabilidade de honrar compromissos salariais, pagamentos de dívidas que se confrontam com recursos públicos que estão aquém para fazer frente aos compromissos, por isso, tiveram que ser auditados os contratos, reconhecer os que cumprem a lei e pedir um voto de confiança ao propormos o parcelamento daquilo que devemos aos nossos fornecedores, mas com a certeza de que o que for assumido será honrado e pago nas datas corretas”, frisou Pedro Taques. 

Para o governador de Mato Grosso, o pagamento dos compromissos públicos atrasados de gestões passadas, mais aqueles que estão sendo feitos agora para manter a máquina funcionando a contento e que serão adquiridos por novos modelos de compras e aquisições como o Leilão Reverso vão demonstrar que as coisas a partir de agora serão transparentes, eficientes e principalmente buscando o resultado que nada mais é do que bem atender ao cidadão em suas expectativas e obrigações do Estado.

Fonte: MARCOS LEMOS
Da Reportagem Diário de Cuiabá