IMPACTO - Reajuste terá impacto de R$ 97,5 milhões na folha de maio

O reajuste de 3,11% foi anunciado pelo governador Pedro Taques no dia 15 de maio

A folha de pagamento do mês de maio do Governo de Mato Grosso, já com reajuste de 3,11% incluso, conforme anunciado pelo Governo em reunião com o Fórum Sindical na última sexta-feira (15.05), será acrescida em um total de R$ 97,5 milhões, a serem pagos já no dia 29 deste mês. 

O reajuste, correspondente à revisão geral anual prevista na Lei Nº 8.278, de 30 de dezembro de 2004, terá impacto sobre a folha de pagamento de 94.381 servidores do Executivo Estadual. 

Deste total, 40.301 são servidores efetivos; 4.474 são efetivos com comissão, 20.609 são temporários, cuja tabela salarial é baseada na tabela dos servidores efetivos; 23.498 são servidores aposentados e, por fim, 5.499 são pensionistas. 

Os outros 3,11% deste reajuste, previsto para 2015, será discutido em união com os sindicatos, cujos representantes acompanharão, mês a mês, a situação da receita estadual. Este acompanhamento já terá início amanhã (19.05), em nova reunião entre o Fórum Sindical e o secretário de Gestão do Estado, Júlio Modesto. 

Conforme anunciado pelo governador Pedro Taques em reunião com os sindicalistas, tão logo o financeiro estadual tenha condições, será feito o reajuste da RGA de maneira parcelada, até que a porcentagem de 6,22% seja alcançada. 

Compromisso 

O anúncio do reajuste salarial foi feito na última sexta-feira (15.05) durante reunião do governador Pedro Taques e secretariado com o Fórum Sindical, no Palácio Paiaguás. Representantes de todas as 27 carreiras do Estado participaram do encontro. 

O governador se comprometeu com os sindicatos a realizar reuniões mensais para apresentar a evolução da receita líquida corrente, com a finalidade de estudar outros 3,11% de reajuste até o fim do ano. A Secretaria de Gestão conduzirá as reuniões apresentando os números mensais, com a participação da Fazenda e Planejamento. 

Pedro Taques iniciou a reunião explicando que a medida só foi possível em virtude das ações de economia do Estado, como revisão de contratos e reforma administrativa; projeções de aumento de receita feitas a partir da implantação da nova política tributária do governo; somadas à expectativa do repasse dos recursos do Fundo de Exportação (FEX), por parte do Governo Federal.

EUZIANY TEODORO
Assessoria/Seges