Governador garantiu que vai quitar a segunda parcela das perdas inflacionárias; a revisão anual vai gerar impacto de R$ 98 milhões
O governador Pedro Taques (PSDB) voltou a reafirmar seu compromisso com o funcionalismo público ao garantir o pagamento da segunda parcela da reposição das perdas inflacionárias de 2014 que somaram 6,22% e que foram divididas em duas parcelas de 3,11%, uma paga no salário de maio passado e outra que começa a ter validade dia 1º de novembro. “No pagamento do salário do funcionalismo de Mato Grosso de novembro próximo, estará inserida a segunda parcela de 3,11%”, reafirmou o chefe do Poder Executivo.
A segunda parcela da RGA – Revisão Geral Anual impactará os cofres públicos em aproximadamente R$ 98 milhões. A folha de pagamento do Poder Executivo oscila em R$ 520 milhões/mês, o que neste ano superará a marca de R$ 8 bilhões se somado com os R$ 102 milhões pagos em salários pelos demais Poderes Constituídos.
O secretário de gestão, Júlio Modesto, lembrou que todos os compromissos do governador Pedro Taques com o funcionalismo público estão sendo rigorosamente cumpridos, sem contar o fato de que Mato Grosso é um dos Estados que respeitam o calendário de pagar os salários no último dia útil do mês trabalhando.
Pelo menos 14 Estados entre os 27 do Brasil estão com dificuldades em pagar os salários no mês trabalhado, sendo que em alguns casos como Rio Grande do Sul, Brasília, Goiás entre outros estão ocorrendo parcelamentos mensais.
“Chegamos numa situação difícil, com comprometimento acima do que estabelece a Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, mas estamos cumprindo toda a reposição das perdas inflacionárias, além dos aumentos reais deixados pela gestão passada e que em alguns casos chegam a 2020, ou seja, de hoje até cinco anos para frente, categorias do funcionalismo público de Mato Grosso tem estabelecidos em lei, aumentos reais”, disse Júlio Modesto.
O governador Pedro Taques foi mais longe ao garantir também que o acordo de corrigir pela inflação deste ano, a segunda parcela do RGA – Revisão Geral Anual, que deveria ter sido paga em maio e ficou para ser quitada a partir de novembro, também será honrada a partir de janeiro.
Segundo o secretário de Gestão, Júlio Modesto, os servidores de Mato Grosso na realidade terão uma reposição de perdas inflacionárias acima do estipulado, por causa da segunda parcela que sofrerá as correções da inflação de alguns meses de 2015. “Para 2016, a situação estará mais controlada graças às duras medidas adotadas pela reforma administrativa que extinguiu mais de 1.000 cargos comissionados e o fim dos contratos terceirizados”, explicou Júlio Modesto.
Outro avanço apontado pelo chefe do Poder Executivo é o pagamento do 13º salário na data de aniversário dos servidores estáveis, ficando apenas os comissionados para receberem em dezembro deste ano e que terão também o calendário estipulado cumprido.
MARCOS LEMOS
Da Reportagem Diário de Cuiabá
