Wellington começa a ouvir universidades para elaborar orçamento da Educação

Senador foi nomeado relator setorial para o orçamento do ano que vem

Relator setorial do orçamento da Educação para o ano que vem, o senador Wellington Fagundes (PL-MT) começa a receber as demandas do setor. A primeira reunião foi realizada nesta segunda-feira (23.08) com as universidades federais de Mato Grosso e de Rondonópolis, o Instituto Federal e a Unemat (Universidade Estadual de Mato Grosso).

Uma das reivindicações dos reitores é quanto à recomposição do orçamento dessas instituições. A Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), por exemplo, criada em 2019, depende de adequações no prédio para retomar as atividades presenciais atendendo às normas sanitárias decorrentes da pandemia.

“Para fazer os investimentos, estamos contando com recursos de emendas parlamentares”, disse Analy Polizel, reitora da UFR, que comemorou a relatoria do orçamento da Educação nas mãos do senador Wellington.

O reitor da Unemat, Rodrigo Zanin, que preside a Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais, diz que a recomposição orçamentária deve envolver não só as universidades, mas outras estruturas do Ministério da Educação, que fazem financiamento, como é o caso da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e nos Programas de Mestrado Profissional para Professores da Educação Básica (Proeb).

Evandro Soares, reitor da UFMT, acrescentou as dificuldades da instituição em manter alunos que estão em situação de vulnerabilidade como uma das necessidades de readequação do orçamento das universidades e pediu o empenho do parlamentar em concluir o Parque Tecnológico em Várzea Grande.

O senador Wellington Fagundes, que vai atuar diretamente no orçamento da União para todas as instituições de ensino superior, diz que a pauta dessas universidades deve levar em consideração o desenvolvimento econômico e social do Estado. “Esse é o desafio. A universidade tem que estar atenta a essas questões”.

Ele sugeriu aos reitores a elaboração de um documento conjunto, que deverá ser analisada por ele, enquanto relator do orçamento da Educação para 2022.

Da Assessoria