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| Wellington Fagundes (PR) coordenou a campanha da presidente no Estado du- rante o 2º turno |
O Ministério dos Transportes é comandado pelo Partido da República (PR), que deve manter o espaço no segundo mandato de Dilma Rousseff (PT)
O deputado federal e senador eleito Wellington Fagundes (PR) passou a ser cotado pela presidente Dilma Rousseff (PT) para assumir o comando no Ministério dos Transportes, que faz parte da cota do PR no governo federal. A proximidade com a petista teria o credenciado para assumir a Pasta.
A presidente ainda faz mistério sobre os novos ministros de Estado. Entretanto, a imprensa nacional já dá como certa a saída de Paulo Passos (PR) do ministério dos Transportes.
Caso indique o Wellington para o ministério, a presidente Dilma estaria favorecendo uma ala do PR ligada ao deputado. Wellington participa do PR desde a sua fundação, era filiado ao PL vê seus grandes aliados no comando da legenda.
Ele também seria um bom nome para ajudar a satisfazer o Congresso Nacional, Wellington é deputado federal pelo sexto mandato. Conhece e tem bom trânsito com grande parte dos congressistas e neste segundo mandato a presidente tenta fazer de tudo para agradar o parlamento para não ter dificuldades na hora de aprovar matérias importantes ao governo.
Wellington atuou efetivamente na campanha da petista no Estado, conseguiu ampliar os votos de Dilma em Mato Grosso. A campanha para o Senado foi praticamente feita sem a ajuda da equipe de Dilma. Mesmo assim, o senador eleito, assumiu o desafio de coordenar a campanha da petista, sem rancor pela falta de apoio efetivo.
Essa não é a primeira vez que um mato-grossense é convidado para atuar no ministério dos Transportes.
Em 2011 o senador Blairo Maggi (PR) foi convidado pela presidente Dilma, mas não aceitou o convite.
O grande impedimento foi de ordem legal e não política. As empresas dele na área de navegação buscam financiamento no Fundo da Marinha Mercante e os projetos desse fundo são aprovados justamente pelo Ministério dos Transportes.
NERI GELLER – O ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento Neri Geller (PMDB) ainda têm o futuro incerto no segundo mandato da presidente Dilma.
No comando do MAPA desde março deste ano, Geller é vítima de chantagem de seu partido à presidente.
Na semana passada, Geller falou sobre a possibilidade de permanecer a frente do ministério. Afirmou que está preparado para permanecer no cargo no segundo mandato da presidente Dilma, que se inicia a partir de 1º de janeiro.
O peemedebista acredita no reconhecimento do trabalho que desempenhou a frente da Pasta, contudo, garante que entenderá o posicionamento da petista, caso ela opte por outra pessoa a frente do ministério.
“É cedo para falar a respeito. Mas eu estou muito tranquilo e sereno quanto a isso, pois a minha obrigação eu fiz, e modesta parte fizemos bem feito. Muitas coisas estão acontecendo, e nós participamos de tudo. A minha permanência no ministério é muito tranquilo. Vou deixar acontecer. Estou próximo da presidência e próximo da bancada do setor que da sustentação. Não vou criar nenhuma expectativa, mas há condições de eu permanecer”, enfatizou.
THIAGO ANDRADE
Da Reportagem Diário de Cuiabá
