Manifestantes do “Movimento Muda Brasil” se reúnem novamente neste domingo (12) em capital e em várias cidades do Estado para compor um ato contra a presidente Dilma Rousseff (PT).
Essa será a segunda mobilização nacional em desfavor da gestão da petista.
Na pauta está o combate à corrupção motivado principalmente pelo "Escândalo da Petrobras", que tem ganho novos desdobramentos com a Operação Lava Jato da Polícia Federal, e até mesmo o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
A petista tem amargado índices de impopularidade elevados no começo deste segundo mandato com aprovação de somente 13% conforme a última pesquisa do Instituto DataFolha. Em Cuiabá, apenas 9% da população aprova a sua gestão.
Ainda de acordo com o Instituto de Pesquisa, 75% dos manifestantes que participaram da primeira mobilização, votaram no candidato derrotado nas eleições de 2014, Aécio Neves (PSDB).
No protesto do dia 15 de março, o maior número de manifestantes se concentrou em Cuiabá.
Aproximadamente 35 mil pessoas saíram às ruas com a concentração na Avenida Getúlio Vargas e com o trajeto se encerrando somente nas proximidades do Ministério Público Federal (MPF), onde foi entoado o hino nacional.
O slogan para o protesto deste domingo (12) é “Fim da impunidade, renúncia da presidente Dilma”.
A concentração está marcada para as 16 horas na Praça Alencastro.
A mobilização tem sido feita principalmente pelas mídias sociais.
Em um evento criado para Cuiabá, 3,5 mil pessoas confirmaram presença dos 25 mil que foram convidados.
Na descrição do evento, o organizador ainda destaca que o protesto será pacífico.
Os organizadores, inclusive, estão vendendo camisetas do evento ao preço de R$ 20.
Black Blocks poderão ser detidos até mesmo pelos manifestantes e entregues à polícia, segundo a divulgação de algumas orientações para o movimento.
O ato teria o apoio da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Cuiabá e outras entidades de classe.
KAMILA ARRUDA
Da Reportagem Diário de Cuiabá