Senador não confirma convite para ser vice-presidente e diz que pode disputar reeleição ao Senado -
O ex-governador Blairo Maggi (PR), que pode se transferir para o PMDB vive um dilema interno: aposenta o paletó e a gravata ou entra em mais uma disputa eleitoral. Em Brasília, ele vem sendo disputado pela situação e oposição. O PSDB, oposição ao governo fala em lançá-lo como vice-presidente em uma candidatura do mineiro Aécio Neves à presidência. Na oposição, comenta-se que o próprio ex-presidente da República, Luiz Ignácio Lula da Silva o teria convidado para ser vice em uma possível chapa liderada por ele, Lula, em 2018.
Blairo Maggi, que no início do ano chegou a criticar a atuação da presidente Dilma Rousseff e a falar de um rompimento com o governo federal, não confirma, mas também não desmente ter sido procurado tanto pelo PSDB quanto por Lula para disputar a vice-presidência do país em 2018. Ele prefere afirmar que ainda não tomou nenhuma decisão sobre seu futuro político e avisa que se for continuar será para disputar uma eleição ao Senado Federal. "Posso voltar a disputar uma eleição, desde que seja uma recondução ao Senado. Para o Executivo eu não gostaria, não é minha vontade"
O ex-governador por dois mandatos fala apenas na possibilidade de deixar o Partido da República, que ajudou a fundar, para ingressar no PMDB. Confirma que vem mantendo conversas com a direção nacional, principalmente com o vice-presidente Michel Temer, principal cacique do partido e com o deputado federal Carlos Bezerra, presidente do Diretório Estadual do PMDB. “Trata-se de um partido mais orgânico. Estou conversando. Posso mudar de sigla, mas ainda não decide. Penso em ir para o PMDB por conta da possibilidade de fazer política dentro de um partido que seja mais orgânico. Que não seja um partido que tem uma pessoa que manda, que negocia, que leva para onde quer, que faz a coligação que quer e os demais são obrigados a seguir”, disse.
