Conheci Roosivelt em 1971, quando sua família deixou Vila Bela e aterrissou no Bairro do Baú em Cuiabá, seu pai Norberto Ferreira Coelho, um veterano da Segunda Guerra Mundial e sua mãe Ana Cruz trouxeram mais de 10 filhos e filhas.
Convivemos por 50 anos, numa amizade tão pura e profunda, que sua saudosa mãe me tratava como filho e eu considero a família Ferreira Coelho como extensão da minha família.
Lembro-me muito bem dos nossos jogos de futebol nos campinhos do Baú, Lixeira e Araés; dos jogos de bolita; da nossa paixão pelo Operário/VG; das noites que “roubávamos” a rural willians do seu pai para darmos um giro pela noite cuiabana, das resenhas na esquina das ruas Vila Maria com São Francisco, das disputas pelas mesmas namoradas, das guerras de mamonas, das festas de São Benedito, do Mestre Inácio, de Dona Beleca, de Dona Juja e das vezes que fomos barrados por não possuir o “tal do blazer” em algumas dessas festas; ainda fomos contemporâneos na querida ETF/MT (antiga Escola Técnica Federal) e cursamos licenciatura na UFMT.