No Dia Estadual do Rio Paraguai (17/11), discussão marcou audiência pública requerida anualmente pelo deputado Lúdio Cabral (PT)
Projetos de hidrelétricas, hidrovia e portos, flexibilização de leis ambientais e o atual modelo de produção agrícola de Mato Grosso – que envenena águas e solo com agrotóxicos –, ameaçam a existência do Rio Paraguai e Pantanal como corredor biocultural com rico potencial de produção agroecológica e sustentável. Essa foi a reflexão proposta pelos comitês populares, comunidades tradicionais, organizações sociais e pesquisadores que participaram da audiência pública e sessão especial em comemoração ao Dia Estadual do Rio Paraguai, realizada na segunda-feira (14/11), em Cáceres.
Essa é a quarta audiência requerida pelo deputado estadual reeleito Lúdio Cabral (PT), em seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). “Uma audiência que só acontece todos os anos, nos últimos quatro anos, porque os comitês populares do Pantanal têm uma capacidade de organização e mobilização impressionante. E estamos falando de uma data oficial, em que o Estado, o poder público, deveria se apresentar para ampliar as discussões. Isso fica de reflexão para nós”, afirmou Lúdio. “Me sinto presenteado por poder ouvir, aprender e, a partir do aprendizado, utilizar a nossa caixa de ferramentas parlamentar para lutar pelos direitos das pessoas e da natureza”, complementou.